Séculos XIV – XV
Surgimento da tipografia, com conseqüente aumento do volume de livros e da encadernação. Livros menos imponentes. Surgem novas técnicas e materiais. Passagem do pergaminho ao papel. Utilizam-se vaqueta, carneiro e porco. Meia encadernação (fim do século XV). Encadernações de tecidos (sedas-brocados). Costura sobre nervos. Lombada começa a arredondar-se. Nervos salientes, em geral duplos marcados na pele. Cabeceado trançado de fio ou tirinhas de pele. Guardas de pergaminho ou papel branco. Surgem os cortes decorados, dourados ou coloridos para manuscritos. Decoração com filetes ou ferrinhos estampados a frio. Placas, cantoneiras e fechos.
Século XVI
Aparecem as encadernações de pequenos formatos. Estilos da renascença, incluindo as encadernações Aldinas (os Aldi foram famosos encadernadores e impressores em Veneza). Em Paris e Lyon, surgem oficinas de livreiros e encadernadores. O bibliófilo Jean Groglier marca um estilo com suas encomendas, com entrelaços nas capas. Coberturas de tecido até 1530. Vaqueta lisa era mais freqüente. Aparecimento do marroquim tingido de várias cores nas encadernações de luxo a partir de 1537. No final do século aparecem as encadernações flexíveis em pergaminho. Costura de nervos marcados e banda de pergaminho reforçando o entrenervo da cabeça e do pé. Cabeceado simples à passamanaria (tipo espanhol) à chapiteau (tipo grego).
Guardas de papel branco ou pergaminho. Desaparecimento das pranchas de madeira como capas. Papelões compostos de papéis contra-colados. Cortes aparados, dourados ou cinzelados para encadernações de grandes ornamentos. Lombada pouco decorada, sem título, depois florões e título incompleto. Capas estampadas a frio. Aparição das dourações.
Fonte: “Resumen de las principales caracteristicas de las encuadernaciones en el curso de los siglos"
(autor desconhecido) obtido no site da Associação Brasileira de Encadernação e Restauro.
Neste espaço compartilho os resultados das minhas pesquisas sobre os temas do reuso, da reciclagem e reaproveitamento de materiais; brinquedos de papelão ondulado; artesanato; geração de renda; redução do impacto ambiental; recuperação e restauração de livros; criatividade e criação; móveis em papelão. E agora também tratando da Permacultura. Este é um blog independente, autoral, escrito em língua portuguesa, desde Porto Alegre, Brasil. Siga-me no Intagran @pesquisador_sênior
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