O descarte de lixo urbano, domiciliar e industrial, realmente se transformou numa montanha de problemas. Diante do consumo desenfreado de produtos descartáveis, da falta de critério na coleta e, sobretudo, pela técnica utilizada no descarte, o acúmulo de lixo urbano ameaça sufocar a população das grandes cidades. Nápoles, na Itália, e Buenos Aires, na Argentina, enfrentam este drama: o quê fazer com o lixo?
Atualmente, o destino dos resíduos urbanos é o aterro sanitário, na melhor das hipóteses, e, na pior, o descarte irresponsável diretamente no meio-ambiente. Ajudaria em muito se a indústria adotasse padrões sustentáveis na criação e produção de embalagens; ajudaria ainda mais se as pessoas adotassem um padrão de consumo consciente, privilegiando produtos ecologicamente corretos e sustentáveis; e, principalmente, ajudaria na redução do descarte a adoção de práticas alternativas, tanto no consumo como na utilização dos materiais que normalmente são jogados na lixeira.
O artesanato em materiais nobres como papel, papelão, madeira e metais é uma opção válida, a qual deve ser incentiva e apoiada, tanto pela sociedade civil como pelos governos. Se cada um fizer a sua parte, a montanha de lixo problemático irá, com certeza, se reduzir. Adote esta idéia.
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